

O que você chama de amor é trabalho não remunerado: uma análise da obra “O Ponto Zero da Revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista” de Silvia Federici
No primeiro capítulo do livro O Ponto Zero da Revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista , Silvia Federici (2019) discute a teorização e a politização do trabalho doméstico como um caminho para a compreensão da exploração das mulheres na organização da sociedade capitalista. Em sua obra, Federici afirma que o trabalho doméstico invisível constitui um elemento crucial na exploração das mulheres no capitalismo e, ao propor a ampliação da análise marxista acerca


Gestar e maternar ao mesmo tempo: minha jornada de recomeço, fé e rede de apoio
Meu nome é Greice Kelly, sou esposa do Gustavo e mãe da Ana Sophia. Enquanto ainda vivia a intensidade de aprender a maternar, descobri que carregava uma nova história dentro de mim, uma nova vida dentro de mim. Gestar e maternar ao mesmo tempo foi, e ainda é, um mergulho em sentimentos que se misturam entre alegria, medo, culpa e amor. É sobre essa experiência real que eu quero compartilhar um pouco aqui. Quando descobri a gestação da minha segunda filha, a Ana Sophia tinha


UM OLHAR SOCIAL E PSICANALÍTICO SOBRE A MATERNIDADE E A SUBJETIVIDADE MATERNA
Podemos pensar a maternidade sob a ótica da sociologia como um produto sociocultural de um determinado tempo e região que perpassa também questões de gênero. “Produto” este, que de acordo com o constructo político vigente, sofre interseccionalidades dos sistemas de poder que regem os discursos e privilegiam determinadas camadas. Para Foucault (2000), o discurso atua enquanto um conjunto de saberes e práticas “que formam sistematicamente os objetos de que falam”, demarcando o


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